Rascunho 8 - Um pouco mais de mim...

Definitivamente eu não sei o que eu quero da vida...
Minha vida tinha tudo pra ser ótima... Sou profissionalmente bem sucedido hoje, mas não sei quero fazer pra sempre o que faço hoje, apesar de ser bem pago.
Academiacamente estou muito bem tambem... Ainda mais se eu comparar com as outras pessoas da minha idade ou as que estudaram comigo.

Mas será que se eu morresse hoje eu poderia dizer que eu aproveitei? Acredito estar vivendo pensando apenas em ter uma boa velhice... Mas a vida começa mesmo aos 40? Aos 50? Até lá eu ainda serei "atraente"?

Rascunho 7 - O serrote - parte 1

Quarta feira passada saí com alguns amigos pra uma festinha aqui da cidade...
Vi aquele garoto... 23 anos, branco, meio loiro... Estilão bem diferente. Gostei do visual.
Mas já me alertaram de que ele era meio chave de cadeia.
Já reparei pelo fato dele não comprar nenhuma bebida e só ficar bebendo as dos outros.
Mas quando ele chegou mais perto, não resisti né... Beijei.
Beijei por beijar. Não senti nada. Na primeira oportunidade fui embora...
Não é isso o que eu quero. Eu quero alguem que me dê vontade de ver de novo.
E pelo contrário, agora, quando ele vem falar comigo pelo facebook, eu fico offline. Quando amigos em comum dizem que ele perguntou de mim, eu tenho preguiça.
Uma bela embalagem, sem conteúdo. Eu mereço mais. Ainda que esse "mais" seja o nada.

Rascunho 6 - O jornalista - parte 3

Tempão já sem atualizar isso aqui...
Há 3 semanas saí denovo com o jornalista... Bem, ele tava indo à uma festinha daqui e eu tambem fui...
Antes eu não tivesse ido. Fui a pessoa mais desagradável do mundo...
Primeiro, logo no começo da BALADA comecei a dar sermão nele, sobre a forma como ele leva a vida.
Sim, minha intenção era boa e o que eu disse era para seu bem... Mas tudo tem hora...
Acredito que o ofendi. Ele acabou se refugiando com seus amigos...
Mesmo assim, ele tentava ser agradável comigo por lá.. E eu bebendo. Bebendo...
Não contei isso, mas ele tem um histórico ruim com bebidas: seu pai era alcoolatra e por motivos óbvios, ele tem um certo trauma com pessoas bêbadas.
Eu, bêbado, quis beijá-lo. Não tentei beijá-lo, mas dei a entender...
E ele, me vendo bebado e naquela situação, se afastou. E não foi um "se afastou ali"...
Desde aquele dia, tá tudo estranho. Não nos vimos mais. Conversamos por sms ou pela net de vez em quando. Mas pisei na bola. Mais uma vez né...

Afinal, se desse certo, não seria comigo né... Nunca nada vai dar certo.

Rascunho 5 - Um pouco de mim...

Ontem estive pensando nas saídas que eu poderia ter para acabar com o sentimento ruim que anda me sufocando ultimamente. O sentimento de solidão.

Por mais que eu tenho muitas pessoas próximas a mim, me sinto só. E isso eu só tenho coragem de dizer aqui, sem mostrar o rosto, para ninguem ler. Afinal, minha vida sempre foi isso: uma fraude. Sempre transpareci ser oq não sou, quem não sou, porque não sou.

Rascunho 4 - O jornalista - parte 2

Segundo encontro com o jornalista.
Fomos ao teatro ver a peça que ele queria. Só de vê-lo, de ouvi-lo, de olhar pra ele... Meu coração bate, hora mais rápido, hora mais devagar...
Como sou brega!
Assistimos a peça. Fantástica.
Sempre que olho em seus olhos, vejo, ao mesmo tempo, a inocencia de uma criança e a malícia de um adulto do mundo. É um paradoxo. É complexo.
Em seguida, vamos a um outro lugar comer algo e bater um papo. Parece que nos tornamos praticamente amigos de infância. Ele continua se abrindo comigo e eu com ele. Eu já confio nele de tal forma que acredito nunca ter confiado em ninguem. E isso é, claramente, recíproco.

Fim da noite. Deixo ele em casa. Acho que ganhei um amigo de verdade. Coisa rara no mundo.

Mas como eu não poderia deixar de ser eu... No dia seguinte, via msn, disse que estava gostando dele de forma especial. Ele se assustou. Disse que eu era bom demais pra ser verdade. Sim, o histórico dele é de pessoas se aproximando com interesses. Mas não é meu caso. Me aproximei dele pq quero a amizade dele. Quero o bem dele. Passei a gostar dele de forma diferente. Não sei se é amor. Não sei o que é. Talvez o meu lado paternal dando sinal de vida.
Hoje continuamos conversando normalmente. Preciso entender melhor meus sentimentos. Talvez não entendê-los, mas sim, conhecê-los.

Rascunho 3 - O jornalista - parte 1

Agora há esse jornalista...
Puxou papo pelo twitter comigo. Eu gostei do que vi e já fui vasculhar o link de seu canal no youtube, que estava em sua Bio. Trocamos msn, conversamos...
Ele estava conhecendo outra pessoa.
Semana passada não estava mais conhecendo essa pessoa. Saímos juntos.
Diálogo como eu não tinha há anos. Pessoa única. Apaixonante. Se abriu totalmente. Foi real, sincero, verdadeiro. Foi um ser humano. Ele é de VERDADE!
Quase 1 da manhã! Fomos pro carro. Ouvi as músicas que ele gosta. Eu não.
Ganhei um beijo. Beijei. Beijamos.
Esqueci que eu sou eu... Hora de ir embora.
No dia seguinte só penso em uma coisa: nele. E eu não faço cerimônia. Falo mesmo. Será que é realmente só amizade? Se for só amizade, nunca fiquei pensando em um amigo por uma semana inteira sem parar.

Amanhã saímos denovo. Não sei o que será.

Rascunho 2 - Diretamente de Brasília

Meu primeiro caso a ser contado não é o que mais vem à minha cabeça agora.
Talvez seja o primeiro que eu vá contar aqui, em respeito à ordem cronológica dos fatos.
Pois bem... Havia essa garoto de Brasília. Por anos e anos convivemos virtualmente no mesmo meio, sem nenhuma demonstração de algo especial.
Um belo dia, surgiu uma faísca. A faísca, em dias, se tornou um incêndio absurdo. Meus pensamentos passavam a ser apenas dele. SMS, MSN, TWITTER... Tudo para ele, por ele, para ver ele.
Decidi! Comprei uma passagem para Brasília e reservei hotel. 
Mas que pessoa fantástica.. No lugar errado... Na hora errada...
Me lembrei... Ele tem 18 anos. Aos 18 anos se pensa apenas com a cabeça debaixo. Não é isso que eu quero. Eu gosto de verdade é da sua cabeça de cima, não está vendo? Você não vê? Não enxerga?
Viagem abortada. Vamos ser amigos?
Vamos ser amigos! Vamos? Vai!

Primeiro Rascunho

Blogs... Sempre desnecesários e não lidos por ninguem.
Uma certeza? Eu mesmo lerei o que estiver escrito aqui. Será minha válvula de escape, uma forma de poder desabafar o que não posso desabafar com mais ninguem.